Relógios inteligentes: o que eles precisam fazer para ganhar nossa atenção
Aparelhos “inteligentes” não são mais algo que pertence ao futuro; estamos cercados o tempo inteiro por televisões, celulares, aplicativo, computadores e até óculos que apresentam uma nova forma de interagir com o mundo.
Desta forma, não é incomum imaginar que os relógios também estejam se modernizando — os aparelhos desta nova geração são chamados de smartwatches e misturam ferramentas antigas com novos recursos.
Smartwatches são relógios que contam com funções que vão bem além de mostrar a hora, podendo, por exemplo, serem conectados ao telefone celular para indicar quando o aparelho está tocando, mostrar compromissos, acessar o Facebook e muito mais. Porém, a impressão que fica ao mexer em um gadget desses é a de que algo ainda está faltando para que eles sejam realmente surpreendentes.
Os atuais e o que vem por aí
Smartwatch da Sony é interessante, mas ainda não surpreende (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)É preciso ter mais do que uma tela touchscreen, avisos sociais, aplicativos para fitness e a habilidade de tocar música; isso os smartphones e MP3 players já fazem. Uma grande vantagem, no entanto, é a duração da bateria, que pode ser usada, em alguns modelos, por semanas antes de precisar de uma recarga. O que mais os smartwatches precisam oferecer para se tornarem irresistíveis?
Supostas imagens da interface do Altius, um possível smartwatch da Samsung (Fonte da imagem: Reprodução/Slashgear)A Microsoft, por exemplo, teria encomendado telas de 1,5 de seus fornecedores, uma dica de que algo pequeno está para ser lançado. O Pebble Smartwatch está para ser lançado (ele conecta-se ao Android e iOS e permite interação entre o celular e o relógio) e a Samsung pode estar próxima de lançar um relógio que permite, por exemplo, a leitura de emails com poucos toques na tela.
O Pebble foi financiado por meio de crowdfunding (Fonte da imagem: Divulgação/Pebble)O que precisa mudar para tornar os smartwatches mais interessantes
Uma das maiores vantagens apresentadas pelos smartwatches atuais é a possibilidade de conectar-se ao celular e mostrar notificações, novas chamadas, mensagens SMS e outros alertas. Isso é, sem dúvida, interessante, porém não faz tanto sentido em uma realidade de mundo na qual o próprio celular está sempre ao alcance.O primeiro passo, então, seria descobrir novas e criativas maneiras de separar o uso do relógio e do celular — Isso poderia tornaro o smartwatch um aparelho que até pode ser usado para controlar o telefone, mas que tem também outras funções, fazendo com que valha a pena pagar por mais um gadget.
Conceito de relógio da Apple feito por fãs (Fonte da imagem: Reprodução/Macmagazine)Previsões e indicativos meteorológicos automáticos (por exemplo, ao colocá-lo para sair ele poderia dizer a temperatura exata do ambiente e se vai chover) também são vantagens — apesar do telefone já fazer isso, tornar essa tarefa algo automático ao vestir o telefone seria uma adição importante à rotina do usuário.
sWaP, um relógio que é também um telefone e câmera (Fonte da imagem: Reprodução/sWaP)Por outro lado, para quem gosta de estar sempre um passo à frente, uma possibilidade interessante seria um relógio que se conectasse ao Google Glass e ampliasse o seu uso, tornando-se uma segunda tela para os óculos da gigante de Mountain View ou mesmo um controle remoto para quem prefere não usar os controles de voz.
Conceito de relógio da Google, feito por fãs da marca. (Fonte da imagem: Reprodução/Phandroid)

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